
Para perceber o que os oliveirenses pensam sobre os espaços de lazer do concelho, o Correio de Azeméis está a promover uma série de artigos. Desta forma, no passado domingo (13), fomos até à Praia Fluvial do Pedregulhal. Os visitantes do espaço entrevistados pelo nosso jornal não quiseram ser identificados, mas apontaram múltiplos aspetos a melhorar no local.
A maior parte das pessoas destacaram as melhorias significativas que se registaram nos últimos tempos, como a instalação de novas mesas, cuja qualidade é “superior” às anteriores. Em entrevista ao Correio de Azeméis, o presidente da Junta de Freguesia de Ossela explicou que as antigas mesas já se encontravam no local desde a sua inauguração. “A zona do Predegulhal é muito suscetível a grandes cheias e algumas mesas foram destruídas pelas águas. As que foram recentemente adicionadas são diferentes das anteriores, que estavam pregadas ao chão: estas são removíveis, evitando a sua degradação durante o inverno.”
Apesar dos aspetos positivos elencados, a população sublinhou a existência de buracos e o desnível da via na entrada do acesso ao estacionamento, que dificulta a passagem dos veículos. “Estou a fazer um ofício à Câmara Municipal para alcatroar o estacionamento. É uma situação muito má e vai ser resolvida em breve”, garante José Santos. Também a falta de limpeza regular das casas de banho portáteis e a fraca frequência de recolha de lixo foram apontados pela comunidade.
Em resposta, o presidente da junta reconhece que podem ocorrer falhas, mas salvaguarda que existem pessoas responsáveis pela limpeza do espaço e das casas de banho. Acerca da colocação de mais contentores de lixo, o autarca afirmou que, em tempos, foram colocados vários pontos de recolha, mas foram vandalizados e “destruídos por matilhas de cães” que retiravam os resíduos e os espalhavam pelo local.
Sobre as antigas escadas que davam acesso ao rio, os cidadãos elogiaram a sua rápida reparação, após o incidente que constituiu um problema de segurança para os utentes, com a queda de um cidadão há cerca de duas semanas. Mais uma vez, José Santos justificou a degradação dos degraus com as cheias.
