A Escola Superior de Saúde Norte da Cruz Vermelha Portuguesa (ESSN CVP) celebrou, no sábado, 19 de julho de 2025, no Teatro Municipal de Oliveira de Azeméis (TeMA), a Cerimónia de Encerramento do 1º Ciclo de Estudos das Licenciaturas em Enfermagem, Acupuntura e Osteopatia. O evento marcou o fim da jornada estudantil e o início de uma carreira dedicada aos cuidados de saúde.
Os discursos proferidos pelas diversas entidades presentes destacaram a dimensão da formação, a excelência técnica da Escola e o crescimento pessoal. Paulo Azevedo, presidente do Conselho Pedagógico da ESSN CVP, motivou os finalistas: "Hoje é o vosso dia. É o momento de olhar para trás e perceber o quão longe chegaram".
Já a presidente do Conselho Técnico-Científico, Liliana Mota, parafraseando o filósofo brasileiro Paulo Freire, sublinhou que "ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção".
Valter Amorim, Presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros, enfatizou a importância de "Ser pessoa antes de ser profissional de saúde", alertando para o autocuidado e a atualização. A vereadora do ação social da Câmara de Oliveira de Azeméis, Inês Lamego, elogiou a escola por não apenas ensinar, mas "educar" e "tratar pelo nome cada aluno", formando "excelentes profissionais".
Henrique Pereira, Presidente da ESSN CVP, realçou que a profissão na saúde exige "uma atitude positiva, proativa", e que os recém-licenciados são, a partir de agora, "os primeiros e únicos responsáveis dos vossos atos". A escola, segundo ele, preocupa-se em formar "pessoas para a vida", valorizando atividades como voluntariado e o associativismo.
As vozes dos finalistas ecoaram estes sentimentos. Ana Maria Albuquerque, da licenciatura em Acupuntura, reforçou que "nunca é tarde para aprender, para recomeçar ou para realizar um sonho". Bruna Moreira, de Enfermagem, partilhou que o percurso "nos transformou e nos moldou de uma forma a que possamos estar minimamente preparados para a responsabilidade de cuidar do outro". Daniela Tavares, Osteopatia, confessou que "A licenciatura da Osteopatia nunca me prometeu nada, mas entregou tudo", incluindo conhecimento, amizades e vivências.
A cerimónia, que culminou com a entrega de diplomas e um juramento, reforçou o compromisso dos novos profissionais com a dignidade, a compaixão e a excelência no cuidar.
