Decorreu hoje, dia 05 de junho, mais uma reunião pública da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis. Para além dos comentários iniciais, foram 18 os pontos discutidos pelos autarcas e que constavam na ordem de trabalhos.

A prevenção de incêndios florestais no concelho

Com o aproximar da época em que o risco de incêndio é maior, o vereador da oposição, José Campos, questionou o presidente sobre o que tem sido feito em matéria de prevenção. Em resposta, o líder do Executivo, Joaquim Jorge, afirmou que a limpeza das manchas florestais identificadas está a ser feita.

“Aquilo que tem sido feito pela Proteção Civil é um trabalho de planeamento com o Gabinete Técnico Florestal das áreas a intervir, a criação de condições de acessibilidade nos caminhos florestais, a verificação do funcionamento dos pontos de água [e] reuniões com as corporações de bombeiros, que também se preparam para estas épocas mais críticas”, explicou.

Sobre as bocas de incêndio, o autarca socialista deu conta de que estas são da responsabilidade da concessionária. “De acordo com as informações que temos, [as bocas de incêndio] estarão todas operacionais, vistoriadas e em condições de funcionamento”, adiantou. O edil oliveirense sublinhou também a necessidade de apostar cada vez mais em medidas preventivas que sejam consequentes, com o objetivo de evitar os incêndios cíclicos que têm afetado a região.

Rogério Ribeiro, vereador com o pelouro da Defesa, Proteção da Floresta, Biodiversidade, Valorização e Sustentabilidade Ambiental, deu também conta de que têm sido levadas a cabo campanhas de sensibilização nas redes sociais para que os cidadãos procedam à limpeza dos seus terrenos. “Só deste ano temos 135 processos a decorrer com particulares e outros processos que não foram concluídos no ano passado”, informou.

O vereador adiantou ainda que as equipas de sapadores já fizeram cerca de 19 hectares de gestão e que outra equipa, que procede às limpezas de terrenos privados em substituição dos proprietários, já fez a gestão de cerca de 10 mil metros quadrados de terrenos. Para os privados, o vereador informou que ainda não têm um número concreto da área que já foi intervencionada.

Em relação ao acesso aos pontos de água, Rogério Ribeiro assegurou que todos os trabalhos foram realizados e que neste momento têm apenas um processo em mãos, que a equipa está a concluir.

A instalação da Polícia Municipal

A vereadora da oposição, Joana Ferreira, questionou o presidente acerca da instalação da Polícia Municipal no concelho, reforçando que os autarcas do PSD discordam com o Executivo em relação à necessidade da mesma.

“Iniciamos este processo de instalação, porque achamos que é um instrumento importante de complementaridade do trabalho que é feito pelas forças de autoridade”, argumentou Joaquim Jorge, em resposta à vereadora. O edil oliveirense explicou ainda que o Executivo espera que, numa das próximas reuniões do Conselho de Ministros, a instalação seja autorizada e consigam, assim, avançar com o respetivo processo.

As possíveis soluções para a Estalagem S. Miguel

O vereador do PSD, José Campos, questionou o edil oliveirense acerca da degradação da Estalagem S. Miguel e a ausência de respostas para o equipamento. Em resposta, Joaquim Jorge deu conta de que na próxima semana o Executivo vai encontrar-se com mais um investidor interessado em avaliar o local.

“Temos que encontrar uma solução e ela poderá acontecer ainda neste mandato ou passar para o próximo. Se não a encontrarmos teremos que ensaiar outras possibilidades, mas serão soluções que sairão do nosso propósito, que era a de que aquela resposta fosse de natureza hoteleira”, explicou o presidente.