A empresa Curaleaf Portugal, o maior produtor nacional de canábis medicinal, foi erradamente associada a uma operação em curso da Polícia Judiciária, esta quarta-feira, envolvendo suspeitas de tráfico de droga. A empresa não é visada na investigação nem está sob qualquer suspeita.

A confusão terá resultado do facto de a Curaleaf ser a maior empresa do setor em Portugal, tendo adquirido a operação fundada por Ângelo Correia, antigo ministro, através da Terra Verde, que em 2014 obteve a primeira autorização nacional para a plantação de canábis para fins exclusivamente medicinais.

No entanto, a investigação da PJ incide sobre outras entidades do setor, suspeitas de utilizarem a fachada do cultivo medicinal para encobrir tráfico de canábis para consumo recreativo ilegal, contornando as rígidas regras de exportação e venda em vigor neste mercado.