José Pedro Aguiar-Branco manifestou-se, esta terça-feira, disponível para se recandidatar ao cargo de presidente da Assembleia da República e afirmou esperar que a próxima legislatura, que poderá iniciar-se entre 2 e 5 de junho, se caracterize pela estabilidade.

Estas posições foram transmitidas por José Pedro Aguiar-Branco, antigo ministro social-democrata que encabeçou a lista da AD - coligação PSD/CDS pelo círculo de Viana do Castelo, após ter recebido no Parlamento o músico e compositor Rui Veloso.

Questionado se admite recandidatar-se ao cargo de presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco respondeu: "A minha posição é simples, é uma posição de disponibilidade para poder também voltar a ser o presidente da Assembleia da República".

José Pedro Aguiar-Branco referiu que a eleição do presidente da Assembleia da República vai acontecer na primeira sessão do parlamento da nova legislatura - sessão que estimou poder ocorrer entre os dias 2 e 5 de junho.

Nessa primeira reunião plenária do parlamento - e uma vez empossados os 230 deputados - será então o momento em que serão apresentadas as candidaturas ao lugar de presidente da Assembleia da República.

"Os grupos parlamentares terão a oportunidade de manifestarem o apoio a quem possa vir a apresentar-se", apontou José Pedro Aguiar-Branco, aqui numa alusão à circunstância de o presidente da Assembleia da República, para ser eleito, ter de obter pelo menos 116 votos favoráveis entre os 230 deputados.

"A verdade é que a formalização só poderá acontecer em função das circunstâncias desse momento, que não sei antecipar quais são. Neste momento só posso dizer que há a minha disponibilidade. Se as circunstâncias vão ou não permitir que essa disponibilidade se concretize no dia em que tivermos a sessão, logo veremos", completou.

Com Lusa