Início de corrida foi duro para Luca Marini: ‘No início fui ultrapassado por muitos; Cometi um erro com os pneus’

Luca Marini terminou em 15.º lugar no GP da Grã-Bretanha, lamentando a decisão de trocar pneus antes da segunda largada que comprometeu o seu desempenho inicial na corrida de Silverstone. Questionado sobre o seu desempenho na corrida britânica, o piloto italiano da Honda HRC Castrol não escondeu a frustração com o resultado obtido. ‘Bem, na [...]

Luca Marini terminou em 15.º lugar no GP da Grã-Bretanha, lamentando a decisão de trocar pneus antes da segunda largada que comprometeu o seu desempenho inicial na corrida de Silverstone.

Questionado sobre o seu desempenho na corrida britânica, o piloto italiano da Honda HRC Castrol não escondeu a frustração com o resultado obtido. ‘Bem, na minha opinião poderia ter feito muito melhor do que isto. A primeira largada foi inacreditável. Foi super boa. Estava ali no top cinco e sentia-me muito bem’, revelou Marini, evidenciando o potencial demonstrado nos momentos iniciais.

Contudo, a decisão tomada durante a interrupção da prova viria a condicionar toda a estratégia do piloto transalpino. Quando questionado sobre as opções técnicas, o atleta explicou: ‘Mas depois quando voltámos à garagem, decidimos trocar os pneus, não colocar novos. Mesma especificação, mas novos e numa segunda largada, não senti o mesmo nível de aderência com a traseira especialmente, mas, sim, este foi o meu erro.’

O número 10 assumiu a responsabilidade pela escolha que se revelou prejudicial, detalhando o processo de decisão: ‘Na distribuição de pneus tens o sinal do pneu de corrida, sabes qual é o melhor pneu. Colocámos novo, talvez voltando atrás tivesse sido melhor manter o mesmo pneu porque apenas uma volta não causa degradação, não? Ainda está perfeito. Por isto, perdi muitas posições no início da corrida. Toda a gente me ultrapassou à saída da curva cinco, à saída da curva nove.’

Apesar das dificuldades iniciais, Marini conseguiu demonstrar ritmo competitivo na fase final da prova, conseguindo recuperar posições. ‘Mas depois o meu pneu foi super constante. Não tive qualquer queda. No final, era talvez um dos mais rápidos em pista, e consegui recuperar’, sublinhou o piloto. A gestão da pressão dos pneus dianteiros tornou-se crucial, como explicou: ‘Estava a gerir a pressão do pneu dianteiro porque sabia que estava a contar as voltas, mas vi que estávamos sob investigação, então talvez tenha perdido uma volta porque quando vi uma, disse «Ok agora ataco. Posso passar o Joan [Mir] e ir ter com os rapazes da frente», mas talvez tivesse sido melhor ficar mais uma volta no vácuo.’