A entrevista que Rita Matias deu recente à SIC Notícias tem vindo a dar que falar, em particular nas redes sociais.
A deputada do CHEGA, de acordo com o jornal Expresso, apontou a "entrada sem controlo" de pessoas "sem condições" como um problema em casos como o do precário Bairro do Talude Militar, em Loures, que foi demolido no passado dia 14 de julho, mas não soube apontar o valor do RSI.
O momento ficou viral na internet e tem levado a inúmeras reações. Uma delas foi a de Catarina Furtado.
Através da sua conta de Instagram, a reconhecida apresentadora de televisão partilhou a publicação do jornal cima mencionado nos seus stories e deixou o seu parecer. “Não sabe do que fala! Só sabe que não gosta de certas pessoas e que lhes quer mal!”, começou por escrever sob o registo.
"Das primeiras lições que digo aos meus filhos: não falem do que não sabem porque é perigoso, feio, ignorante duas vezes e mau!”, acrescentou, tal como se pode verificar imediatamente abaixo.
Quem viu a partilha e parece não ter gostado foi a própria Rita Matias, que também através do Instagram decidiu responder à comunicadora.
"A Catarina Furtado decidiu fazer um exercício de sinalização de virtude este fim de semana e comentar uma entrevista que dei à SIC Notícias fazendo considerações como sou uma ignorante e que não posso comentar assuntos que não conheço", começou por dizer, conforme se pode ouvir no vídeo mais abaixo.
"Ora, profundamente ignorante e desconhecedora do objeto de entrevista é a Catarina Furtado que resume 18 minutos de entrevista a dez segundos que deve ter visto nas redes sociais ou a uma frase do Expresso que tem aquela independência que já conhecemos. Mas tudo bem porque eu compreendo o nervosismo da Catarina Furtado", continuou a deputada.
"O nervosismo da Catarina é que a Catarina sabe que nós sabemos que o salário da Catarina é cerca de 15 mil euros por mês. Pagos por quem? Pelos contribuintes portugueses! Isto sim, me parece profundamente indecente e imoral porque não reconheço no trabalho da Catarina uma necessidade tal para ter este valor. Percebam que o seu salário é superior, por exemplo, ao do Presidente da República ou ao do Primeiro Ministro. A utilidade do serviços e Catarina fica, naturalmente, ao critério de cada um, mas estes tachos e 'tachinhos' na RTP são para acabar e o problema deles é que eles sabem que o CHEGA, quando chegar ao Governo, vai mesmo atrás destes tachos incompreensíveis", rematou.