A Concelhia de Portalegre do Partido Socialista (PS) anunciou que Mário Casa Nova Martins, natural de Portalegre, é o mandatário da candidatura do PS às Eleições Autárquicas de 2025 no concelho de Portalegre.

Em comunicado, os socialistas referem que «a escolha de Mário Casa Nova Martins reforça o compromisso desta candidatura com o desenvolvimento sustentável, o reforço identitário e a valorização dos recursos locais, firmando um vínculo forte pela nossa terra».

Para o PS, Mário Casa Nova Martins é «reconhecido pela sua integridade académica e pelo legado cívico que tem construído na cidade» e «é uma referência para quem acredita que o progresso deve ancorar-se nos valores comunitários. A sua voz soma-se ao projecto autárquico do PS, que visa unir, mobilizar e promover uma visão estratégica para o futuro do concelho».

«Apesar do seu percurso político ao longo dos anos se ter alinhado com opções distintas das do Partido Socialista, o Professor Mário Casa Nova Martins aceitou o convite para ser mandatário desta candidatura, num gesto de responsabilidade cívica que enaltece a liberdade de pensamento e reforça o carácter aberto, plural e inclusivo do projecto que o PS apresenta aos portalegrenses», refere a Concelhia, acrescentando que «a adesão pública do Professor Mário Casa Nova Martins fortalece a mensagem desta candidatura: competência, solidez e um compromisso inabalável com os portalegrenses».

Mário Joaquim Casa Nova Martins nasceu em Portalegre, a 13 de Julho de 1956. É licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e integrou integrado diversos órgãos da Universidade, como o Conselho Directivo da Faculdade, a Assembleia de Representantes e o Conselho de Coordenação das Actividades da Escola.

Iniciou a sua carreira docente como professor de Matemática no ensino secundário, leccionando em várias escolas do país — nomeadamente em Viseu, Sátão, São Pedro do Sul e, nos últimos anos, em Portalegre, nas escolas José Régio e Mouzinho da Silveira. Actualmente encontra-se aposentado, mantendo uma forte ligação à vida cultural e associativa da sua cidade natal.

Ao longo das últimas décadas, foi colaborador assíduo da imprensa regional e nacional, com artigos em jornais como O Distrito de Portalegre, Fonte Nova, Alto Alentejo, Jornal de Nisa, entre outros. Foi director da revista Plátano, publicação dedicada à crítica e arte, fundada em Portalegre. Colaborou ainda com rádios como a Rádio Portalegre, Rádio São Mamede e Rádio Mangualde.

Foi ainda Presidente do Conselho Fiscal do Grupo Desportivo Portalegrense, Membro do Grupo os Amigos de Olivença e desempenhou funções em associações como a Santa Casa da Misericórdia de Portalegre, os Bombeiros Voluntários, o Clube de Ténis e a Confraria de Santo António.

Do ponto de vista político, em 1978/79 foi Presidente da Comissão Concelhia de Coimbra da Juventude Centrista; em 1991 apresentou-se como candidato independente pelo Partido Popular Monárquico à Assembleia da República, pelo círculo eleitoral de Viseu; em 1996 integrou a Comissão Executiva Concelhia de Portalegre do Partido Popular; e em 2017 foi candidato à Câmara Municipal de Portalegre pelo CDS-PP.