
Um agente-principal da PSP, a residir em Famalicão, está a ser investigado por alegada colaboração com o grupo extremista Movimento Armilar Lusitano (MAL), recentemente desmantelado pela Polícia Judiciária (PJ). A informação foi avançada pelo jornal digital O Minho.
Segundo a mesma fonte, o agente em causa terá recebido munições do chefe Bruno Gonçalves, também da PSP, atualmente em prisão preventiva, e mantinha ligação próxima com este. O agente continua em funções no distrito de Braga, embora tenha sido alvo de vigilância e escutas por parte da Unidade Nacional Contra Terrorismo da PJ.
A operação “Desarme 3D” resultou na detenção de seis indivíduos, incluindo elementos das forças de segurança, um militar da GNR e um fuzileiro da Marinha, todos suspeitos de envolvimento na criação de uma milícia armada com objetivos políticos. Entre os alvos do grupo estariam figuras como o Presidente da República e o ex-primeiro-ministro.
A diretora nacional da Unidade Nacional Contraterrorismo (UNCT), Manuela Santos, revelou que o grupo possuía um vasto arsenal, incluindo armas produzidas em impressoras 3D, e que pretendia recrutar mais elementos das forças de segurança. As investigações continuam sob segredo de justiça.