
Entre 30 de maio e 4 de junho, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP deu cumprimento a várias diligências processuais, com destaque para cinco detenções resultantes de mandados judiciais emitidos por diferentes tribunais e unidades de saúde, envolvendo desde penas de prisão efetiva até avaliações psiquiátricas compulsivas.
Segundo informação oficial da PSP, as intervenções decorreram através da Divisão de Segurança Aeroportuária e Controlo Fronteiriço e da 5.ª Divisão Policial, em operações distintas que visaram a detenção de cidadãos com situações pendentes na Justiça portuguesa.
No dia 30 de maio, no Aeroporto de Lisboa, foi intercetado um homem de 34 anos por ordem do Tribunal Criminal do Barreiro, visando ser interrogado quanto à existência de bens penhoráveis. Após ser ouvido, foi restituído à liberdade. No mesmo local, a 31 de maio, foi intercetada uma mulher de 21 anos, por ordem da Unidade de Saúde de Almada, sendo conduzida ao Hospital Garcia de Orta para avaliação psiquiátrica, em cumprimento de mandado judicial.
Nos dias 2 e 4 de junho, a 5.ª Divisão Policial efetuou operações nas freguesias da Penha de França e das Avenidas Novas, em Lisboa, que culminaram na detenção de uma mulher de 36 anos e de dois homens de 29 e 45 anos. Todos estavam sujeitos a mandados de detenção emitidos para assegurar a sua comparência em audiência de julgamento.
Ainda no dia 3 de junho, pelas 15h00, voltou a atuar a Divisão Aeroportuária, detendo um homem de 34 anos sobre quem recaíam dois mandados de detenção para cumprimento de penas de prisão efetiva de 2 e 4 anos, além de três pedidos de localização e paradeiro. O cidadão foi posteriormente conduzido ao Estabelecimento Prisional de Lisboa (EPL), onde se encontra a cumprir a pena de quatro anos.
Já no dia 4 de junho, também no aeroporto, foi detido um homem de 59 anos com 19 diligências processuais pendentes, incluindo cumprimento de termo de identidade e residência, notificações judiciais e pedidos de paradeiro. Após concluídas as diligências exigidas, foi restituído à liberdade.
A sucessão destes casos demonstra a intensificação da atuação policial na zona de Lisboa e fronteiras, com reforço no cumprimento de mandados judiciais, muitos deles de carácter urgente ou de execução de pena. A PSP reafirma assim o seu papel no apoio direto ao funcionamento da Justiça e na manutenção da ordem legal.