Lenine Cunha tornou-se, aos 41 anos, no primeiro atleta da área da deficiência intelectual a integrar a comissão e foi o mais votado entre os seis candidatos eleitos.
A 100.ª medalha portuguesa em Jogos Paralímpicos foi conseguida hoje, na Arena Champs de Mars, em Paris, por Djibrilo Iafa, que foi bronze no torneio de -73 kg da categoria J1, para cegos totais.
A presidente da Câmara de Paris confirmou hoje a permanência do símbolo dos Jogos Olímpicos no monumento da cidade até à próxima edição da competição. Os Agitos, símbolo dos Paralímpicos, também vão permanecer na cidade, mas vão mudar de sítio.
Djibrilo Iafa começou o torneio com uma vitória, por ‘ippon', sobre o turco Gokce Yavuz, nos quartos de final, sendo depois derrotado, também por ‘ippon’, pelo alemão Lennart Sass, e relegado para as repescagens.
Tomás Cordeiro, de 20 anos, que foi 15.º nos 100 metros bruços, despede-se no domingo dos Jogos Paris2024, com a participação nas eliminatórias dos 200 metros estilos.
A três dia do final da competição, Portugal soma quatro medalhas – duas de ouro e duas de bronze – e 12 diplomas, e segue no 44.º lugar do ‘medalheiro’, liderado pela China.
Na sua terceira participação paralímpica, Luís Costa, o atleta mais velho da comitiva portuguesa em França, termina os Jogos Paris2024 com os melhores resultados de sempre na competição: bronze no contrarrelógio e quarto lugar na prova de estrada.
Miguel Vieira admitiu que chegar a Paris2024 com o estatuto de campeão do Mundo e da Europa, pode ter influência na forma como os adversários encaram os combates.
“Foi, realmente, triste ouvir todas essas críticas. Lamento muito o impacto que tiveram na modalidade, mas não controlo a reação das pessoas. Foram cáusticas a um nível alarmante”, assinalou Rachael Gunn.
Aos 51 anos, e depois de um sexto lugar em Tóquio2020, e de um oitavo no Rio2016, Luís Costa assumiu que se sente “como o vinho do Porto” [quanto mais velho melhor] e, em tom de brincadeira, refere que talvez seja melhor parar em Los Angeles.