O presidente da Câmara Municipal da Moita, Carlos Albino, emitiu um comunicado no qual demonstra «a enorme preocupação com «a confirmação do encerramento da urgência de ginecologia e obstetrícia no Hospital do Barreiro, com a concentração deste serviço no Hospital Garcia de Orta, em Almada.

Este era, infelizmente, um cenário que há muito temíamos e contra o qual alertámos. A concretização desta decisão representa um duro golpe para a população do concelho da Moita, que há décadas recorre a este hospital para cuidados especializados de saúde materna.»

No comunicado enviado às redações, Carlos Albino declara que «a Câmara Municipal da Moita repudia veementemente esta decisão e pede que o Governo reavalie urgentemente esta medida, ponderando alternativas que garantam a continuidade de um serviço vital para a nossa população.

Ao mesmo tempo, exigimos transparência no planeamento e comunicação por parte das autoridades de saúde, bem como um compromisso sério com o reforço do Serviço Nacional de Saúde na nossa região da Península de Setúbal.»

Ainda segundo o autarca, em causa está «um serviço essencial, que serve milhares de mulheres e famílias, e cuja ausência coloca em causa a equidade no acesso à saúde, obrigando as utentes a deslocações mais longas, mais de 30 quilómetros, em situações muitas vezes urgentes e delicadas».

Carlos Albino declara-se ainda «do lado da população, dos profissionais de saúde e dos restantes municípios da região, na defesa intransigente do direito à saúde e na exigência de respostas dignas para as nossas comunidades».