
O PSD Almada endurece a sua posição nas negociações para o Orçamento da Câmara Municipal de Almada (CMA) 2025. Depois do chumbo da proposta inicial, o partido reuniu-se com a presidente da Câmara, Inês de Medeiros, no passado dia 21 de janeiro, onde reafirmou as suas cinco condições essenciais para viabilizar o documento.
O PSD não recua e exige a descida de impostos e medidas que atraiam investimento privado. Defende ainda a criação de habitação para jovens, bem como a expansão da Escola Presidente Maria Emília. No setor da limpeza urbana, aposta na integração de tecnologia e pedagogia para maior eficiência. No que toca à estrutura da autarquia, pretende reduzir as nomeações políticas e reforçar o quadro técnico e auxiliar. Por fim, reivindica a redução das tarifas dos SMAS para pequenos consumidores, garantindo maior equidade nas cobranças.
Durante os últimos sete anos, o PSD aprovou sucessivamente os orçamentos municipais, apesar de considerar que as suas prioridades não foram devidamente respeitadas pelo executivo socialista. Agora, o partido afirma-se inflexível: sem concessão destas exigências, não aprovará a proposta de Orçamento para 2025.
A reunião de 21 de janeiro decorreu num clima de “cordialidade”, mas o impasse mantém-se. O PSD Almada sublinha que as suas propostas são “razoáveis” e aguarda uma resposta concreta da Câmara Municipal sobre quais medidas serão revistas para acomodar as exigências apresentadas.
Com o tempo a esgotar-se, o desfecho desta negociação determinará se Almada terá um orçamento aprovado ou enfrentará um cenário de incerteza política e financeira em 2025.