A Huawei Portugal vai oferecer a dez dos melhores estudantes universitários portugueses uma viagem à China para uma semana de formação intensiva nas suas instalações em Dongguan e Shenzhen. A iniciativa integra o programa “Seeds for the Future”, que regressa ao formato presencial após os constrangimentos da pandemia, com o objetivo de preparar uma nova geração de líderes digitais.

Desde o seu lançamento em 2015, na sequência de um memorando de entendimento assinado com a AICEP, este programa da multinacional tecnológica chinesa já permitiu a mais de uma centena de alunos portugueses mergulhar no ecossistema global das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Em 2025, dez estudantes das áreas de Engenharia Eletrotécnica, Comunicações e Informática, selecionados em instituições parceiras da Huawei, terão novamente a oportunidade de aceder a uma experiência de formação desenhada para os desafios do século XXI.

Ao contrário das edições mais recentes, que decorreram exclusivamente em ambiente virtual, esta nova edição permitirá uma imersão completa na cultura tecnológica chinesa. Durante uma semana, os estudantes participarão em workshops e palestras sobre temas como Inteligência Artificial, redes 5G, Cloud Computing e Sustentabilidade Digital. A componente “Tech4Good” – que desafia os participantes a explorar formas de usar a tecnologia para resolver problemas sociais e ambientais – mantém-se como um dos pilares do programa.

“Acreditamos que o talento é um dos motores do progresso. Manter o ‘Seeds for the Future’ reafirma o nosso compromisso com o desenvolvimento do talento português”, afirma Diogo Madeira da Silva, director da Huawei Portugal. “As visitas às instalações da empresa proporcionarão aos estudantes portugueses uma experiência única e uma preparação mais robusta, alinhada com as exigências do mercado global de TIC”, acrescenta.

A Huawei, que mantém uma presença significativa em Portugal há mais de duas décadas, posiciona este programa como uma extensão da sua estratégia de responsabilidade social e como um contributo concreto para a criação de um mundo mais conectado, inteligente e inclusivo. No contexto europeu, onde se intensifica o debate sobre a soberania digital e a competitividade tecnológica, iniciativas como esta reforçam os laços de cooperação entre o ensino superior e a indústria.

A experiência na China — país onde as fronteiras entre academia, inovação e mercado são cada vez mais ténues — promete ser não apenas uma formação técnica, mas uma lição viva sobre o futuro que se constrói na interseção entre conhecimento, ambição e propósito. Para os estudantes portugueses, poderá ser o primeiro passo de uma jornada com impacto muito além da sala de aula.